Nos últimos tempos, a sociedade brasileira perdeu a crença nos poderes constituídos. A justiça ainda era um fio de esperança de que pudesse haver tratamento igualitário para as diversas camadas sociais brasileiras. Pobres e ricos deveriam ser tratados da mesma forma, mas o que se tem assistido atualmente não é isso. Essa esperança também está indo embora. Vejamos alguns exemplos: A corte do país coloca em liberdade um assassino internacional e dias depois permite a apologia ao uso de maconha. Enquanto a sociedade combate ostensivamente o uso de drogas, o Supremo Tribunal Federal (STF) libera os maconheiros para fazerem passeatas em apologia ao uso da erva em todo o país.
Aqui no Ceará, um desembargador recém empossado resolve tornar ilegal a greve dos professores com uma justificativa das mais absurdas, porque os alunos têm a necessidade de se alimentar melhor e em alguns casos a única alimentação que dispõe é a merenda escolar. Melhor seria então se ao invés de escolas fossem construídos restaurantes populares para darem comida as camadas mais pobres da nossa sociedade. É a justiça brasileira, que colocou na cadeia e poucos minutos depois em liberdade o ex-jogador Edmundo, que ceifou a vida de três pessoas. Até quando essa descrença vai perdurar? Será que não tem retorno? Há uma estória irônica pela qual se afirma que a deusa que simboliza o poder judiciário tentou tirar a venda dos olhos, mas ao ver a triste realidade do nosso poder judiciário resolveu recolocá-la. Ou seja, a justiça continua de olhos vendados.
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